Me empurrou, e eu cai do meio fio que eu me equilibrava.
- Para, como tu é chato!
É um daqueles meus rituais, de quando eu era pequena, andar no meio-fio da rua, equilibrando-me ali como se toda minha vida dependesse disso. Ele nem liga muito para o que eu ligo, me empurra sem meu consentimento. Me irrita tanto esse sorriso constante, esse sorriso torto e todo debochado, esses olhos semi-cerrados por causa do sol, esses braços cruzados no peito em baixo da manga curta verde, esse cabelo que eu mesmo baguncei.... Me irrita.
- Tu que é um porre, guria.
Continua sorrir, e rir, e eu faço uma careta de desaprovar. Ele não é muito de ligar e sustenta o sorriso.
Maldito.
Dai, daqui a pouco eu nem lembro porque eu tô brava com ele. Ele sorri tanto que faz eu me esquecer do...
do que eu tava falando mesmo?
desculpa por ser um idiota depois desse conto desculpa
ResponderExcluirvou emoldurar minha camiseta verde
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