Por favor, se você quiser compartilhar alguma coisa daqui, copiar, colar, utilizar em algum bem que for seu, contate-me em: divinalush@gmail.com

Obrigada.


sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sem titúlo.

Eu, simplesmente, não sei o que fazer comigo mesma. A noites que eu só penso em como a minha vida não...não é 'feliz' ao meu ver. O pior é que a culpa é toda minha. Eu não sei nem nunca soube ser uma menina direita. E de tanto tentar, pra tantas pessoas diferentes, eu tenho sido muitas pessoas, uma mentirosa, uma garota muito má. Eu sinto isso enquanto penso nas coisas boas. Boas pra mime só pra mim. Sou uma péssima tudo. Não tenho tempo pra falar o nome de ninguém a não ser o meu. Francis. F-R-A-N-C-I-S. Eu. Só. Sozinha.
Eu olho meu rosto desmaqueado e puro no espelho e eu já não vejo minha máscara Francis. Sou só eu sem nome, e minha alma na noite. Eu, música, ritmo, e eu. Egoísmo, e só por falar, egoísmo me lembra de suicídio. E não, eu não planejo um suicídio, não mais. Me acho importante de mais pra me matar. Idiota. Quem choraria no meu último suspiro? Minha família? Ele? Ela? ELE? Você? Lagrimas de crocodilos banhando meu corpo morto. Não! Isso é nojento. Não quero acabar com vozes de pena por mim, porque não tem pelo o que sentir pena de mim. Eu tenho ao espelho, e através dele eu sei quem eu realmente eu sou. Só eu sei, e não adianta nem tentar me decodificar, nem reler as porras dos meus textos, ver as merdas das minhas fotos, falar comigo ou olhar diretamente em meus olhos. Tá tudo programado aqui, vou esconder até a morte quem eu sou de você. Vocês. Alias vocês nem gostariam mesmo de saber. ALIAS... Quem são vocês? Porque estão ainda aqui? Realmente não entendo.
Palavras numa folha. Em um blog. Um dia se eu reler isso, eu não vou entender. Não quero entender o que eu já entendo.

E o que eu entendo é que ninguém entende que eu entendo não entender nada, e isso me basta. E eu, louca, psicótica, escritora fajuta, eu ódio, eu compaixão, eu psicopata. Isso basta pra você?


I don't fucking care.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Drogas.

Todo mundo tem suas drogas alternativas, não é mesmo? Tenho amigos que não vivem sem chocolate, ou então mesmo café. Conversando um dia com uma guria, eu percebi que as drogas alternetivas são muito variaveis, desde sentimentos a cheiros, e comidas e pessoas. Resolvi então revelar publicamente qual é a minha droga alternativa.
Bom, posso começar de um jeito bem simples. Eu tenho apenas uma droga, e varias sub drogas. E essa droga é você. Sim, você, sabe, a pessoa que eu mais amo nesse mudo, o cara que eu conheci e logo depois eu ja sabia que eu queria pro resto da minha vida. Dai vem as sub drogas: Seus olhos, que me olham de um jeito que só eu entendo e que me faz sorrir sempre, sem excessão. Seus labios sorrindo pra mim, ou me beijando docemente em uma tarde de verão. Sério, não tem explicação como isso me deixa enestesiada. Depois suas mãos. Não importa onde elas estão, tipo, junto das minhas, ou nomeu braço, nas minhas costas, ou acariciando meu rosto. Cara, elas são realmente boas! Sua voz também é uma das minhas drogas. Tipo quando você me liga de madrugada, e a gente conversa sem parar e eu não quero desligar o telefone, porque ouvirvocê rir das coisas que eu digoé tão bom que as vezes eu até choro. E também tem o seu cheiro, que só de lembrar eu fico arrepiada. é o melhor cheiro do mundo! Melhor do que qualquer coisa.
Mas a droga que eu mais curto, são as palavras "Eu te amo" que saem da sua boca, como se fosse uma bela música feita especialmente pra mim.

Eu te amo.

As vezes eu fujo de coisas que eu não sei como lidar. Eu corro que nem uma criança corre de seus monstros e de todos os seus fantasmas. Acho que o medo as vezes é bem maoior do qua minha força de vontade, amor. Então as vezes eu corro de você também. Corro, e também me escondo. Escondo lá onde as vezes você não sabe onde é, nos meus lugares secretos dentro do peito, dos meus qilometricos desejos de fuga e morte.

Mas, querido você, se eu realmente corro de você, é só pra saber se você vai me seguir e procurar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

ou pelo menos tentar.

Não acredito que um texto vá transmitir tudo que eu vejo por aí, mas acho que eu tenho que acreditar no poder de todo os tipos de comuniação, e como essa é a que eu uso, tentarei.
é complicado transmitor todos os sentimentos e dores se tudo isso fica aqui dentro do meu peito. Já pensou que a palavra saudade só existe em português,mas se for pra solidão e rancor, todas as linguas estao ai.
Por mais que eu seja egoista e egocentrica, eu ja aprendi a dividir tudo que eu tenho com que esta disposto a receber, porque eu descobri que é o melhor jeito de ser feliz, ou pelo menos tentar.

sábado, 17 de abril de 2010

se eu quizer voltar.

Eu já estava de chorar aquela água salgada. Era detestável para uma guria nova como eu ficar sofrendo assim, por um nada. Todas as noites ele aparecia em casa, bebado cheirando a cigarro e vomito. Tudo bem, no começo eu até aceitava, mas agora eu estava grávida de oito meses, e eu só queria um pouco de paz.
Não sei onde eu errei, afinal. A dois anos atrás, quando a gente se conheceu, a vida parecia ser muito boa, pra mim, e pra ele. Talvez tenha sido meus pequenos erros, e também o fato de ele ter abandonado a faculdade no meio do semestre do segundo ano. Eu não queria que isso tivesse chegado a esse ponto. Agora, as unicas palavras que trocamos são chingamentos grotesco, até ele ver que eu ja estou chorando novamente, e jogar as mão pra cima, e logo pegar um cigarro e bater a porta com força.

Não tenho mais forças pra amar alguém que só me faz chorar. Mas daí,me vem todas as lembranças de como era bom quando nós deitavamos a noite na beira da praia pra contar estrelas, ou tomar café de manhã cedo com as caras dormidas e torno de risadas.
Eu não quero que meu filho viva aqui.
Então eu vou.
Mas deixe a porta a berta, se eu quizer voltar.