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domingo, 24 de janeiro de 2010

Porque?

Eu te amo pelo simples fato de não saber explicar isso. Tu já parou pra pensar como é difícil definir "amor", quando te perguntam? É.
Eu te amo porque você sempre esteve ao meu lado.
Te amo por não ter barreiras disso tudo. Você atura toda vez que eu preciso de um simples sorriso e alguém dizendo "sim, você consegue".
Eu te amo porque você sabe o que eu quero ouvir, sabe. Toda vez que eu preciso de tuas palavras, elas vão estar lá, não é?


"Não importa onde estamos, ou com quem estamos, o importante é que estamos juntos."

Foi.

Os olhos dela já tinham parado de procurar por ele na rua, há algum tempo. Fazia cinco meses e ela tinha que aceitar o fato que ele já não abraçaria-a por trás, segurando um buquê de tulipas (suas preferidas) em um encontro supresa. Não haveria mais sorrisos trocados em mesas diferentes dentro de um Cyber café.
Andando agora de cabeça baixa pela cidade, não sabia já quantos quilometros andava, e nem sabia aonde estava indo. Seus pés simplesmente a levavam longe, longe aonde não precisava pensar como o sorriso dele a fazia feliz toda manhã, mesmo que por dois minutos, enquanto ele se arrumava, corria pra não perder o onibus que sairia em menos de cinco minutos na parada mais próxima. Ele trazia pra casa chocolates, não eram realmente bons, mas o que era o bem daquilo eram os dois deitados no sofá comendo os mesmos, assistindo aqueles filmes em preto e branco que passavam na madrugada em algum canal da tv aberta. Lembrava perfeitamente da roupa que ele usava na primeira vez que se viram, aquela camiseta de banda antiga, e uma calça jeans surrada. Conseguia também lembrar como ele nem olhava pra ela, mas ela olhava pelos dois.
Ela sabia que nem devia estar pensando nisso, porque agora as pessoas olhavam pra ela na rua enquanto chorava baixo, ainda com a cabeça baixa.
" Garoto, porque você foi?" Uma frase que não saia da sua cabeça, e por ali, ela sabia, que ia ficar por muito tempo. Não tinha explicação.

- Ele morreu. E morrer significa ir pra sempre, sempre.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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Ser cercada de muitos amigos e pessoas queridas não me torna menos solitaria. Nunca me tornou uma pessoa melhor sorrir por piadas em um picnic de verão. Um abraço nunca tirou todo amargo do meu coração. Um sorriso e romessas de um futuro bom? Nunca acreditei, porque eu só acredito no que e certo. E o certo que eu nunca vou conseguir uma pesoa normal, uma pessoa com sentimentos decentes e sem nenhuma porcaria de rancor no coração.