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sábado, 27 de março de 2010

Sometimes

É inevitável. Toda vez que vejo ele passar do outro lado da rua, e ele sorri pra mim, eu arrepio. Talvez seja a voz dele, ou apenas o olhar rápido que ele me da as vezes, pois pelo menos ele não fingiu que não me viu como tantas outras vezes.
Fico pensando porque me arrepio assim, porque simplesmente eu não posso tratá-lo como tantos outros que passaram na minha vida, como todos os outros que eu me arrisquei. Talvez ele seja diferente. Talvez nós dois sejamos diferentes, mas os meus erros e os deles somados fazem que nos afastamos cada vez mais. Eu sei que vai haver uma hora que talvez ele não me reconheça mais, que ele nem saiba mais da minha existência. É triste pra mim, porque sei que cada vezes que as lembranças voltarem eu vou sorrir por todas as lagrimas. Eu sei que talvez essa seja uma frase esquisita, mas eu sei que você talvez me entenda, pois é a mesma coisa quando você sabe que uma coisa é linda numa forma triste de ser.
Da próxima vez que encontrá-lo, vou tentar não olhar nos seus olhos, pra ele não perceber o brilho de esperança que ronda em mim. Pra ele não perceber que eu não estava mentindo, fingindo e nem estava enganada naquela noite que eu disse que o amava. Eu tenho certeza que ele lembra.

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