E então já passava das duas da manhã, naquela noite quente de verão. Não que os dois se importassem. O calor fazia com que eles estivessem deitados, ainda com as roupas que usaram durante a tarde, quando andavam pela rua de mão dadas e falando bobagens. Agora com o vento assoprando pela janela aberta, enquanto eles olhavam as sobras na parede. Ele a abraçava por trás, envolvendo os braços na cintura, com a respiração colada na nuca dela, provocando cocegas,e alguns arrepios. Pernas entrelaçadas, e sorrisos bobos.
Não tinham noção de tanta sorte que tinham, ali no momento, de ter um ao outro pra sempre, sem pausas. As vezes, naquela hora da madrugada ela gostava de cantar pra ele, mesmo com a voz rouca de sono. E ele ficava encantado cada dia mais por ela.
Mais uma hora se passou, e ela já estava sonolenta, cariciando a mão dele que estava encostada na barriga. Ele chegou mais perto, abraçando-a forte, encostando seus corpos. Sussurrou levemente o nome dela no ouvido da mesma, e isso fez ela arrepiar até a alma. Depois disse que a amava, e dali em diante ela foi feliz pra sempre.
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