Ele estava ali, deitado na banheira, coberto com aquela espuma branca como neve, e foi ai que pensei como um tom de vermelho vivo ficaria perfeito com ela.
Seus olhos estavam fechados e ele cantarolava uma canção tola. Eu apenas o observava, reparando em sua pele lisa e seus cabelos castanhos jogados para trás.
'Como eu te amo', era a unica coisa que pensava, foi então que sorri, ao mesmo tempo que ele abriu seus olhos e disse 'Eu já te disse que te amarei até a morte. querida?'
Eu apenas levantei, fui até a banheira e beijei aqueles lábios macios. 'Mas e se o tempo fizesse isso se perder?' Eu pensava enquanto caminhava para a minha cadeira e voltava a fita-lo.
As vezes julgam alguns atos como egoístas, mas o amor é algo egoísta e eu precisava daquele amor pra mim, só pra mim.
Quando me lembro de como a espuma ficou vermelha e a tesoura cravada em sua garganta brilhava à luz do sangue, tenho certeza que aquela foi a maior prova de amor que tive.
O sorriso dele era fraco quando seus olhos se fecharam pela ultima vez, uma pena, eu amava seu sorriso.
Eu não me arrependo, a falta que eu poderia sentir dele é suprida com as lembranças que tivemos e a certeza de que ele realmente me amara até o fim!
Você pode dizer que sou louca, que merecia morrer por isso, mas ele, se pudesse voltar a vida, te diria que eu apenas fiz isso por ama-lo.
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Texto de Lucas Pimenta, que a partir de agora vai começar a postar, com meu nome aqui. (:
Muito bom.
ResponderExcluirAssustador, ams muito bom.